Todos falam sobre a importância de inovar dentro de empresas, especialmente em momentos de crise quando a concorrência aumenta e o consumidor torna-se mais seletivo. No entanto, pesquisa da FIESP (Federação da Indústria do Estado de São Paulo) revela dados que vão na contramão desse pensamento: a indústria brasileira deve reduzir o investimento em inovação em 8,6% no próximo ano (o que representa aproximadamente R$1 milhão em cortes).
O desafio é o de conter custos, sem deixar de manter a competitividade. Mas, além do cenário econômico ruim, existem outros obstáculos que freiam a inovação nas empresas. Conheça alguns deles:
1. Incertezas em relação ao resultado
Todo projeto nasce acompanhado de determinadas incertezas. Por esse motivo, muitas companhias ou equipes sentem-se paralisadas nessa etapa inicial, contaminadas por uma onda de insegurança em relação ao sucesso. Assim, muitas desistem ou nem sequer começam a desenvolver as ideias pelo simples medo de não dar certo. Tal comportamento, mais típicos em companhias conservadoras, evidencia falta de planejamento e pouca habilidade de gerenciamento de riscos.
2. Intolerância a falhas
Nos tempos de escola, é comum que os alunos recebam “punições” diante de falhas – algo que é transferido ou repetido mais tarde, na vida profissional. De acordo com a Economist Intelligence Unit, 20% dos colaboradores que já tiveram uma ideia inovadora também ficaram receosos de contá-la a colegas e direção, mostrando como a intolerância ao erro está enraizada na cultura organizacional.
Ações repressoras ou punitivas são grandes desestimuladoras da inovação. Falhas são fundamentais em qualquer processo de desenvolvimento. Por isso, é preciso estimular um ambiente “seguro”, que estimule a criatividade.
3. Falta de pessoal qualificado
O fator ‘colaboradores não-qualificados’ foi apontado como a segunda maior causa da ausência de inovação dentro das empresas, segundo o IBGE (2011), ficando atrás somente dos motivos econômicos – como falta de investimento e altos custos. Contar com profissionais capacitados para pensar e agir de maneira inovadora envolve um processo de capacitação contínuo, que deve fazer parte da estratégia de negócio. Treinamentos e fomento à educação podem auxiliar profissionais a desenvolver técnicas que resultam em ideias e comportamentos inovadores.
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