“Aprender” faz parte da fórmula para uma carreira de sucesso no século 21. Isso é o que defendem especialistas como Josh Linkner, autor de “Criativo e Produtivo” e “The Road to Reinvention: How to Drive Disruption and Accelerate Transformation”.
No texto “A new theory of relativity”, ele aponta que as mudanças no mundo corporativo nos últimos anos são motivo para rever os caminhos para obtenção do sucesso. Os antigos métodos não caberiam mais no contexto atual, caracterizado por disputas, mudanças velozes, atuação da geração Y, tecnologias, macrotendências, digitalização, computação em nuvens, trabalho a distância etc.
Assim, segundo ele, atualmente, o sucesso é igual à multiplicação da velocidade de aprendizagem pela quantidade de aprendizagem, dividida pelos custos de seus investimentos (P=VA/C). O fundamental, então, não é o quanto se sabe, mas o quanto se pode aprender no menor tempo possível. Quanto menor o tempo necessário para a aprendizagem e quanto menor for o custo com ela, maior será o progresso.
Poder e recursos financeiros – apenas – podem ter sido o combustível de crescimento no passado. Isso significa que saíam na frente grandes companhias com influência e “fôlego financeiro”. Hoje, porém, isso não é mais suficiente em um mercado no qual o aprendizado é a nova fonte de energia. Aliás, uma fonte renovável e barata. Ou seja, cresce mais quem se propõe a aprender; quem está aberto para inovação, envolvimento e desenvolvimento contínuo.
Quanto custa investir em aprendizagem, afinal?
Todo profissional de Recursos Humanos, encarregado pela área de aprendizagem, já se deparou com esta questão em algum momento – quase sempre pressionado pela redução de recursos destinados a palestras, cursos, conferências e treinamentos em geral.
Calcular valores, muitas vezes, implica em fazer comparações. Então, faremos o raciocínio oposto: qual é o custo real de não aprender? Reflita sobre oportunidades perdidas, alta rotatividade de funcionários, tempo desperdiçado, retrabalho, desvantagens competitivas, perda de negócios, insatisfação de clientes e tantos outros prejuízos – alguns deles, intangíveis e irrecuperáveis. Em outras palavras: o valor da aprendizagem é proporcional aos prejuízos gerados por sua ausência. Por isso, aprender o mais rápido que puder é essencial.
Lembre-se: quem não prioriza a aprendizagem está ficando para trás. Isso porque vantagens competitivas de curto prazo vão e vêm, mas a organização que aprende transforma seu sucesso em algo sustentável. Defina objetivos, compartilhe conhecimentos e, em nome do progresso, anote a fórmula: P=VA/C. Invista sem medos em aprendizagem.
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