Conflitos são normais em qualquer lugar onde um grupo de pessoas convive diariamente. Isso porque nem todos pensam da mesma maneira e, diante de divergências, atritos podem acontecer.
Mas, quando falamos de conflitos não estamos falando apenas de questões interpessoais. Além de gerar certo desconforto entre as partes, tais situações trazem também prejuízos: uma pesquisa da companhia americana CPP/Thomas Kilmann mostrou que funcionários gastam de 2,8 a 6 horas semanais lidando com conflitos, o que gera um prejuízo estimado entre US$ 395 e US$ 800 bilhões por ano.
Para evitar perda na produtividade das equipes e prejuízos tão altos, a mediação vem ganhando popularidade ao se mostrar como alternativa para resolver conflitos.
Entenda como funciona a mediação de conflitos e por que ela é tão importante para minimizar o efeito dos antagonismos no ambiente de trabalho.
O que é mediação de conflitos?
O conflito, muitas vezes, e inevitável e pode acontecer por vários motivos: opiniões distintas, expressões de competitividade, reações agressivas ou frustrações causadas por determinados comportamentos. Apesar de ser algo natural, e preciso soluciona-lo com agilidade e eficiência.
O mediador é uma terceira pessoa que faz intervenções neutras – ou seja, não assume posições, nem prioriza alguma das partes. Sua função é guiar as discussões e auxiliar os envolvidos a chegar a um acordo ou ponto comum.
Por que contar com um mediador de conflitos?
Mas, será que as pessoas não são capazes de se entenderem sozinhas? Por que envolver um terceiro que nada tem a ver com a situação? Em determinadas situações, a mediação mostra-se altamente eficiente por otimizar o tempo e gerar uma comunicação mais assertiva. Desse modo, o processo de entendimento entre os envolvidos é agilizado e a busca por uma solução torna-se mais viável. Além disso, o método tende a ser mais informal em comparação a outros métodos de resolução de conflitos e, por envolver somente uma pessoa adicional, ajuda a manter a confidencialidade.
Resolver conflitos é, sem dúvida, uma tarefa complexa, que exige inteligência emocional e uma série de habilidades interpessoais. A boa notícia é que qualquer profissional pode desenvolver e aprimorar tais habilidades – sendo ou não um mediador. O papel das empresas, nesse sentido, é o de capacitar gestores e equipes para que lidem com situações de divergência de maneira sensata e estratégica. Afinal, todo conflito traz consigo uma grande oportunidade de aprendizado.