A personagem Miranda Priestly, do filme ‘O Diabo Veste Prada’, representa o estereótipo da “chefe megera”
Você já parou para pensar sobre os inúmeros estereótipos ligados às mulheres líderes? Clichês assim, que rondam o ambiente corporativo, também contribuem para a manutenção do abismo de gênero no poder público e privado.
“As mulheres são mais julgadas, até mesmo por outras mulheres”. Essa é a visão de Valerie Young, autora do livro ‘Os Pensamentos Secretos das Mulheres de Sucesso’. Para ela, enquanto líderes do sexo masculino são “autorizados” a ter personalidades complexas, o perfil das mulheres poderosas é frequentemente reduzido a estereótipos banais.
A revista Forbes buscou respostas sobre o tema, entrevistando executivos(as) de alto escalão e especialistas em carreira. Assim, publicou uma lista dos piores estereótipos ligados às mulheres líderes. Selecionamos aqui as características que mais chamam a atenção e que mais se adaptam à realidade brasileira. Segundo o levantamento, elas são comumente vistas como:
#1. Frias
Mulheres que deixam transparecer as emoções no ambiente de trabalho são percebidas como frágeis. Por isso, só consegue chegar ao alto escalão profissionais “frias e calculistas”, desprovidas de sentimentos.
#2. Solteiras e solitárias
Mulheres não conseguem compatibilizar afazeres domésticos/familiares com atividades profissionais complexas. Por isso, líderes bem-sucedidas provavelmente são “solteironas”.
#3. Masculinas
Mulheres poderosas devem se comportar como homens, falar com homens, negociar como homens e gerenciar como homens. Deixem as características femininas em casa.
#4. Megeras
Já que mulheres líderes não podem ser emotivas, isso significa que elas sempre são megeras – muito megeras! Duronas, bravas, chatas, madonas são outros adjetivos comuns.
#5. Cumpridoras de cotas
E se elas estão na liderança hoje só pode ser para cumprir cotas.
________________________________________________________________________________
