Em 2013, as empresas brasileiras pretendem investir 14,3% a mais no setor de T&D (Treinamento e Desenvolvimento), segundo pesquisa da ABTD – Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. Os resultados apontam que os assuntos prioritários para as empresas giram em torno do tema relacionamento interpessoal: liderança (80%), qualidade e/ou atendimento ao cliente (41%) e comunicação (38%) lideram a lista. Em seguida, é citado como necessário o aperfeiçoamento nas áreas de segurança e/ou treinamento obrigatório (24%), além de tecnologia da informação (19%).
A preocupação com a capacitação de pessoas reflete um cenário atual de incompatibilidades: profissionais com boa formação acadêmica, mas que não estão preparados para lidar com situações rotineiras do ambiente empresarial.
“Nesse contexto, treinamentos personalizados e de curta duração são eficazes porque atuam diretamente nas deficiências. Mas, para que esses programas atinjam bons resultados, é necessário um bom diagnóstico, que deve ser elaborado por consultores experientes e especializados”, defende Rosângela Curvo Leite, diretora e instrutora do CPDEC (Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Educação Continuada). “Nenhuma demanda é igual a outra. Assim, programas interdisciplinares são criados, com o objetivo de suprir necessidades específicas”, completa.
O investimento em treinamentos corporativos, capacitação e desenvolvimento de profissionais é uma excelente opção, cujo retorno ultrapassa a solução de necessidades momentâneas. Com treinamentos corporativos contínuos, é possível preparar, estimular e desenvolver nos profissionais habilidades que vão além das exigidas em atividades rotineiras. Desse modo, forma-se um agente ativo, mais completo, versátil, habilidoso e criativo, pronto para lidar com os desafios e, consequentemente, contribuir para o crescimento da organização.
Os dados da ABTD também apontam para a tendência de integração das novas mídias aos cursos de capacitação, atraindo ainda mais a atenção dos colaboradores e promovendo a união de diferentes gerações. Ainda o aprendizado tradicional, no modelo de “sala de aula” predomina, mas, cada vez mais, passa a dividir o espaço com soluções tecnológicas. Os dados mostram que 18% do investimento anual em T&D está relacionado diretamente ao uso de recursos tecnológicos. Ao mesmo tempo, o treinamento presencial clássico ainda é o único existente em 24% das empresas. Mas 53% das companhias preferem mesmo o blended learning, ou seja, a utilização de métodos mistos – tanto presenciais quanto remotos. Mesclando recursos, são apresentados formatos didáticos que abarcam diversos modelos de aprendizado.
A pesquisa revela também que 84% dos colaboradores das empresas já participaram de programas formais de T&D – o que reforça que o investimento em capacitação não é somente uma tendência, mas uma realidade presente há algum tempo nos ambientes corporativos que acreditam que os resultados vêm juntamente com o desenvolvimento de indivíduos, e são conseqüência de programas de educação continuada de qualidade.
________________________________________________________________________________
Curso relacionado:
Leia mais:
- Como engajar e atrair colaboradores aos treinamentos corporativos
- Conheça novos treinamentos corporativos do CPDEC
Deixe um comentário