COMUNICAR não é simplesmente falar. É gerar ação através da linguagem, o que pressupõe a compreensão da mensagem. Portanto, a comunicação pode ser considerada como uma necessidade social.
A preocupação com o domínio da expressão verbal nasceu entre os gregos, no século V a.C., primeiramente porque os cidadãos precisavam defender-se nas cortes e depois para exercer a prática da democracia, que exigia que os homens debatessem suas idéias em praças públicas- chamadas ágoras, exercitando, assim, suas habilidades de argumentação.
Há um ditado grego que diz: “Quando Demóstenes fala, as pessoas dizem: “Como ele fala bem!”, mas quando Péricles fala, as pessoas exclamam: “Marchemos!” Esta passagem tão antiga ilustra bem porque a comunicação adequada é uma parte essencial na vida pessoal e profissional do indivíduo: porque o seu objetivo é modificar algo dentro das pessoas, levá-las à reflexão e à ação.
Atualmente, falar bem tornou-se uma necessidade para profissionais das mais diversas áreas, pois estamos constantemente expostos a diferentes situações de fala em público: participando de reuniões, de negociações, ministrando cursos, vendendo produtos e serviços, dando palestras, entrevistas, desenvolvendo contatos sociais. Passamos aproximadamente 90% de nosso tempo envolvidos em atividades comunicativas (lendo, escrevendo, falando, ouvindo, vendo).
Nossa comunicação tem valor tanto pelo conteúdo quanto pela forma, pois é resultado do que dizemos e de como dizemos; cada palavra e cada gesto é ação comunicativa e juntos constroem e projetam a nossa imagem. Nós somos a imagem que conseguimos transmitir.
Por Rosângela Curvo Leite
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