Já ouviu falar em Dragon Dreaming? Essa é mais uma metodologia – assim como o Canvas e Ágil – que pode ser útil para quem trabalha com gestão de projetos. Aqui, o foco são os sonhos.
Pode parecer exótico, mas existe um sentido por trás. Afinal, todo o projeto começa com o sonho de uma ou mais pessoas. Construir uma casa, realizar uma festa de casamento, estudar no exterior, ser aprovado em um processo seletivo, conquistar uma promoção, fazer uma viagem nas férias… Tudo isso se inicia no “interior” de alguém, a partir de desejos singulares.
Portanto, o primeiro passo do Dragon Dreaming é descobrir qual é o seu sonho e compartilhá-lo com outras pessoas que possivelmente se empenharão em colocá-lo em prática com você. Vamos lá?
O que é Dragon Dreaming?
Criada pelo australiano John Croft, o Dragon Dreaming é uma metodologia que aposta na sabedoria coletiva e promove integração entre indivíduos e comunidade.
Quais são as fases do Dragon Dreaming?
O Dragon Dreaming considera que os projetos de sucesso têm quatro fases: sonho, planejamento, realização e celebração. Na fase do sonho, a ideia é identificada, assim como quem será envolvido; no planejamento, é preciso discutir como, quando e de que forma ela será colocada em prática; na realização, desenrolam-se as ações e as formas de viabilidade e financiamento. Por fim, a celebração: momento de refletir, exercitar o reconhecimento e a gratidão.
Quem são os participantes no Dragon Dreaming?
Para cada uma das fases, há um perfil considerado “ideal” para executá-la – são, respectivamente, os sonhadores, planejadores, realizadores e celebradores. Uma das propostas do Dragon Dreaming é promover o equilíbrio entre os diferentes perfis, de modo que possam interagir e eliminar possíveis rivalidades e empecilhos.
Qual é a filosofia no Dragon Dreaming?
No Dragon Dreaming, os projetos buscam cultivar relações de ganha-ganha. Cada participante será um ganhador se houver um “final feliz”. Para isso, é importante compreender de que maneira as pessoas da equipe são afetadas pelo projeto.
Os projetos que seguem essa metodologia são constituídos da seguinte forma: 30% de prática e 70% de engajamento e relacionamento. Enquanto os sistemas tradicionais de elaboração de projeto são focados em planejamento, execução e avaliação, o Dragon Dreaming começa antes, no sonho. E aqui, o que vale mesmo é o engajamento entre os membros.
Todos os dias construímos projetos: com baixo custo ou com altos investimentos; em casa ou no ambiente profissional; com pessoas quase desconhecidas e com outras com quem mantemos relações profundamente íntimas. Sonhar, planejar, realizar e celebrar: essa é a pequena receita do Dragon Dreaming para estruturar projetos.
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